quarta-feira, 21 de março de 2018

FUTEBOL DECADENTE!

Independente do que venha a ocorrer na Copa do Mundo o futebol brasileiro precisa pensar seriamente em mudanças. Mudanças para retomar a qualidade,
e o interesse do torcedor.

Vinte clubes na Série "A", "B", "C" não são mais compatíveis. Dezesseis (16) seria o número ideal. A CBF criaria cinco a seis séries para não deixar os clubes sem calendário.
Copa do Mundo com trinta e duas (32) equipes é prova da queda de qualidade do futebol. 

Poderia citar várias formulas para que o futebol brasileiro retome a qualidade perdida de há muito. Não tenho nenhuma pretensão de ensinar o que deve ser feito. Os tempos são outros ← verdade, mas 54 anos envolvido no Jornalismo Esportivo me dá no mínimo o direito de opinar. Já dizia o filósofo "Experiência não se compra, adquire-se".

O futebol brasileiro tem necessidade de se reciclar, se reprogramar com urgência. O futebol brasileiro precisa mudar a partir dos clubes, passando pelas federações e pela CBF.

A Copa do Mundo será o termômetro.

É isso aí.

sexta-feira, 16 de março de 2018

A OPINIÃO DOS INTERNAUTAS

Estava olhando comentários que os amigos internautas emitiram no meu blog já com 3.200 matérias publicadas e resolvi republicar. Vejam o que eles comentaram sobre o que escrevi.


O Futebol brasileiro já estava desacreditado antes da copa que apesar da torcida pelas vitorias, mas sem precisar entender muito de futebol já era esperado este vexame, e põe na conta de quem não soube administrar ou promover 7x1 para eles. E olha que a Alemanha em campo foi atendida pelos jogadores brasileiros para tirar o pé, ou desacelerar. O futebol brasileiro que queria esquecer a copa de 50 e se vingar foram mais desastrosos ainda os resultados. Uma seleção de porras loucas de zagueiros correndo em campo sem passar a bola pelo meio de campo. Zagueiros chorões que nem sequer batem Caro Edemar, como é gostoso ler essas histórias do nosso radio esportivo. Sobre o jogo Colômbia x Equador, foi narrado por um dos maiores locutores esportivo do radio brasileiro, o querido e saudoso Fiori Giglioti, a sorte que o primeiro tempo terminou 0 x 0. Comecei a acompanhar o Rosildo Portela na Radio América de São Paulo quando ele trabalhava na equipe do grande mestre dos comentaristas, o mineiro de Uberaba, Wilson Brasil. Eu gostava muito de um de seus bordões, quando tinha um gol muito bonito, após o grito de gol, ele falava: não foi gol, não foi gol, foi golaço, era muito legal esse bordão do Rosildo. Falando em gafe, Edemar, a maior que ouvi até hoje foi quando num jogo da seleção no exterior, o Dirceu Maravilha narrando pela Radio Bandeirantes, houve um gol da seleção, e ele gritou normalmente o gol, após isso, ele se ateve a ler um texto e tirou os olhos do campo, só que o gol foi anulado, quando ele voltou a olhar para o campo, o jogo transcorria normalmente.                                                                                                                  
Mario Donizetti Tomazella (Novo Horizonte – SP) comentou em 10.03.2015 a respeito da minha publicação ”HISTORINHAS DO RÁDIO ESPORTIVO”.


Se me permite um reparo, a partir de l958, a Guaíba passou a ser tida como a Rádio de Todas as Copas, graças aos esforços do Eng.º Homero Simon, secundado por Flávio Alcaraz Gomes e Mendes Ribeiro, quando montaram um transmissor na Suécia, objetivando alcançar a qualidade do som local. E até hoje, ainda ecoa em nossos ouvidos o bordão; Deus não joga, mas fiscaliza que se tornou marca registrada do saudoso Mendes Ribeiro.                                                                                                                  
Comentário do Engenheiro, Poeta das Aguas Doces e Escritor José Alberto de Souza de Porto Alegre em “OS NARRADORES ESPORTIVOS DO RÁDIO”, dia 7.11.2014.


No caso das comemorações, a coisa está absurda, Edemar. Está chegando o momento em que o jogador fará o gol, abaixará a cabeça, colocará as mãos para trás e se encaminhará ao meio de campo. E se o torcedor vibrar, no próximo jogo terá portões fechados. Vai chegar um tempo em que o gol será comemorado com um minuto de silêncio. Quanto à exorbitância que alguns jogadores ganham, isso é um problema crônico. A maioria das pessoas só veem uns poucos que ganham fortunas, mas a grande maioria espalhada por esse Brasil ganha uma ninharia. Mas os dirigentes, estes estão muito bem... Tá quase tudo errado. Ou o errado sou eu?                                                                                                      Jornalista Moura Nápoli de Itú-Sp emitindo sua opinião sobre a matéria que publiquei em 04.03.2015 sob o título “OS EXAGEROS DO NOSSO FUTEBOL”.


Pois é Edemar, estamos muito mal. O futebol romântico, nostálgico, o de de camisa já era faz tempo. Emissoras que fazem de conta que estão nos estádios, narradores fazendo de conta que narraram. Pra quem conheceu e conhece a carreira de vários narradores inclusive de você como um dos melhores deste país, sente muito. Nosso futebol brasileiro está pobre de tudo, está 7x1 de copas o maior vexame da história. Acordo futebol brasileiro.                                                                                                                          Adalberto Day cientista social e pesquisador da história em Blumenau opinando sobre a matéria que publiquei em 15.02.2015, “QUANDO O FUTEBOL ERA SÓ FUTEBOL”.


Caro Edemar.  Está tão difícil saber para onde vai o Brasil político, quanto adivinhar os novos rumos do Brasil esportivo. Futebol e vôlei já estão nas manchetes e, se apertar o cerco, serão descobertas outras falcatruas, com a aproximação dos jogos olímpicos. Em comum, tanto na política como no esporte (reparou?) velhas raposas ocupam os mais elevados cargos. É gente traquejada como se diz. O Brasil político ainda vai levar alguns anos (três ou quatro décadas) para o povo despertar. O Brasil esportivo está condenado a ver estádios cada vez mais vazios, pois o torcedor cansou de dar o coração pelo seu time e receber, em troca, o descaso de dirigentes cada vez mais preocupados em negociar com a TV e amarrar o burro na sombra. Enquanto isso, tanto o esporte quanto a política agonizam.                                                              
Opinião do Jornalista Flávio Guimarães em “COMEÇAR DE NOVO” em 15.12.2014

terça-feira, 6 de março de 2018

DE QUEM É A CULPA?


A televisão deita e rola no futebol brasileiro. A má administração dos clubes acaba aceitando as regras que ela impõe desde o valor financeiro até a forma de colocar o produto futebol no ar. Esse comportamento está tirando cada vez mais os torcedores dos estádios.

No Campeonato Paranaense deste ano, por exemplo, a média de público nos jogos não deve estar passando dos Três mil, se estiver.

A culpa não é só dos clubes como o Atlético Paranaense que resolveu disputar com um time denominado “aspirante”. Até o Coritiba depois de conquistar o primeiro turno resolveu colocar apenas dois titulares em campo na abertura do retorno e tomou uma goleada de três a zero no seu estádio.

Anunciar que se colocará um time reserva em campo já é um dos motivos para afastar o torcedor. Cobrar de 60 a 150 reais pelo ingresso é outro.
Mas, o que me parece ser ainda pior é a transmissão dos jogos para a cidade onde são realizados. Isso é o fim da picada. Ainda mais em se tratando de TV Aberta.

Os clubes aceitaram um “troquinho” para permitir tudo isso porque estão mortos financeiramente. Vejo um futuro negro pro futebol brasileiro. E se não ganharmos o Mundial da Rússia a coisa vai ficar ainda pior. É isso aí.