segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

FANATISMO E BAIRRISMO!


Até hoje existem controvérsias sobre quem teria inventado o futebol. O que se sabe mesmo é que em 1863 os Ingleses criaram a primeira Associação de Futebol. O futebol já teria sido praticado por gregos, egípcios e chineses muito antes disso e outros dizem que ele surgiu 2500AC. No Brasil começou em 1894 quando Charles Miller, filho de ingleses trouxe a primeira bola. Ele estudou na Inglaterra entre 1893-1894. Na época em São Paulo existia somente um clube (de cricket), chamado São Paulo Athletic. Este foi o clube precursor do futebol brasileiro, assim como Charles Miller foi o primeiro craque da nossa história. Além de ter sido o inventor do passe de calcanhar.
Hoje o esporte considerado o mais popular do mundo com pelo menos 300 milhões de praticantes começa a enfrentar problemas cada vez mais preocupantes pelo “Fanatismo e o bairrismo”. Fanatismo dos torcedores que além de palavrões impublicáveis dirigidos a jogadores, dirigentes, árbitros e adversários resolveram fazer do futebol uma autêntica guerra. As pessoas de bem estão deixando de ir aos estádios para não serem envolvidas nos conflitos que além das depredações de patrimônios tem causado mortes dentro e fora dos estádios. Esse fanatismo tem como responsável principal as torcidas organizadas que se transformaram em instituições criminosas. Além das armas levadas aos estádios, provocações, bebedeiras e drogas nos dias de hoje as organizadas ainda tem o apoio dos clubes. A cada dia aumenta o número de pessoas que vão aos jogos e não voltam mais para casa.
Em tudo isso deve ser acrescentado também o bairrismo de jornalistas.  As provocações através da televisão e do rádio beiram as raias do absurdo. Locutores e comentaristas quando o time do coração está em campo ou mesmo nos noticiários criam o clima com provocações que acabam chegando aos torcedores. Jornalistas esportivos tem todo direito de torcer pelo clube de seu coração, mas o bom profissional, o profissional sério não provoca a ira da torcida adversária para causar polêmica. O jornalista responsável incentiva o futebol e fala com a razão e não com a emoção, não faz provocações e agressões como se vê e ouve.  
O futebol brasileiro trilha por um caminho perigoso que poderá leva-lo ao caos se não for modificado o comportamento dos torcedores fanáticos, dos bairristas e dos jornalistas-torcedores. É isso aí.