Está virando brincadeira o mais importante torneio de
clubes da América do Sul. Vários são os aspectos que precisam ser enumerados
sobre a disputa da Copa Libertadores da América. Primeiro que a competição é organizada
pela Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) num continente composto
por dez (10) países. Segundo: lógico seria o torneio contar com equipes desses
países e só. De uns tempos a essa parte a entidade por interesses financeiros,
creio, resolveu convidar equipes mexicanas desfigurando o real motivo do
torneio. Terceiro: partidas em cidades como La Paz (3.640) e Oruro (3.735)
acima do nível do mar que dá grande vantagem aos times da casa. Quarto: e ontem
à noite em Tijuana na Baixa Califórnia o Corinthians teve que jogar num gramado
sintético. O time local acostumado ao terreno de jogo e com pouca qualidade
técnica ainda aproveitou para fazer 40 faltas e chutar a bola para qualquer
lado. Os jogadores do Corinthians não conseguiram colocar em prática seu
futebol e ainda tiveram que aceitar um gol em completo impedimento que deu a
vitória ao time da casa. É hora de acabar de brincar com o futebol. Chega de
inventar. Ou será que os dirigentes não estão preocupados com o jogo em si? A
Copa Libertadores da América virou uma “guerra” onde o futebol é superado pela
altitude, violência, gramados sintéticos e por arbitragens sem nenhum critério
e qualidade. É isso aí.