quinta-feira, 26 de julho de 2012

QUEM MANDA NO TERREIRO É O GALO

Fechando a décima segunda rodada do Campeonato Brasileiro o Clube Atlético Mineiro retomou a liderança batendo o Santos e jogando o time peixeiro para a zona de rebaixamento. O Palmeiras perdeu em casa e a Portuguesa mesmo empatando também está entre os quatro últimos.

Galo canta alto
Durou apenas 24 horas a liderança do Vasco da Gama. Esta noite na Arena Independência o Atlético Mineiro voltou à primeira posição do campeonato ao derrotar o Santos por dois a zero alcançando a sétima vitória consecutiva. Danilinho aos 43 da etapa inicial e Réver aos 20 da fase final marcaram os gols. Apitou o paranaense Antônio Denival de Morais. Renda: R$ 826.305 com 20.418 pagantes. Venceu o Atlético Mineiro com Victor; Marcos Rocha, Réver, Leonardo Silva e Júnior César; Pierre, Serginho (Fellipe Soutto), Danilinho e Ronaldinho Gaúcho; Bernard (Guilherme) e Jô (André). O Santos perdeu mais uma (quarta derrota) com Aranha; Bruno Peres, Bruno Rodrigo, David Braz e Léo; Adriano, Henrique, Arouca e Felipe Anderson; João Pedro (Victor Andrade) e Bill.
Faltou pontaria
O Palmeiras mesmo criando mais e jogando melhor, mas errando muito nas finalizações, acabou sendo derrotado na Arena Barueri pelo Bahia por dois a zero na estreia do técnico Caio Junior. Souza marcou os dois gols, um dos quais de pênalti, marcação bastante contestada pelo técnico Luís Felipe Scolari, dirigentes, jogadores e torcida. Dirigiu o jogo o carioca Antônio Frederico de Carvalho Schneider. Renda: R$ 290.560 com 7.515 pagantes. Perdeu o Palmeiras com Bruno; Artur, Wellington, Leandro Amaro e Juninho; Henrique, Márcio Araújo, João Vitor (Barcos) e Daniel Carvalho (Maikon Leite); Mazinho e Obina (Patrik). O Bahia ganhou de Marcelo Lomba; Gil (Diones), Danny Morais, Titi e Hélder; Fahel, Fabinho, Kleberson (Magno) e Zé Roberto; Ciro (Lulinha) e Souza.
Empatou
Na estreia de Dorival Junior a Portuguesa de Desportos arrancou empate com o Flamengo em zero a zero no Engenhão. Apitou o mineiro Ricardo Marques Ribeiro. Foi a campo o Flamengo com Paulo Victor; Leonardo Moura, Welinton, Marcos González e Ramon; Aírton, Luiz Antônio, Ibson (Renato Abreu) e Matheus (Thomas); Adryan (Bottinelli) e Vagner Love. A Lusa utilizou Dida; Luís Ricardo, Gustavo, Valdomiro, Rogério e Marcelo Cordeiro; Ferdinando, Léo Silva e Moisés; Héverton (Henrique) e Ricardo Jesus (Diego Viana).
Classificação
O Atlético Mineiro voltou a liderar com 31 pontos seguido por Vasco da Gama 29, Fluminense 25, Grêmio Porto-Alegrense 24, Internacional 22, Cruzeiro 20, São Paulo 19, Botafogo 17, Ponte Preta e Flamengo 16, Corinthians 15, Náutico e Sport 13, Coritiba 12, Bahia 11, Palmeiras, Portuguesa de Desportos e Santos 10, Atlético Goianiense e Figueirense 8. 

OBSERVATÓRIO OLÍMPICO

Nesta sexta-feira ocorrerá a solenidade de abertura dos Jogos Olímpicos de Londres, País de Gales, Escócia e outros países da Grã-Bretanha. Dizer-se que os Jogos Olímpicos são de Londres foge a realidade. Mas, isso é o que pouco importa. O que importa mesmo é a presença do Brasil. Além dos atletas que nos representarão no evento também atravessaram o Atlântico diversas delegações com presidentes de Federações de Futebol e outras além de políticos. Dizem que é pra divulgar as Olimpíadas de 2016. O Brasil é mesmo um país sui-generis. Quanto a nossa estreia no futebol (ontem) com a seleção feminina enfiando cinco a zero na República dos Camarões, tivemos hoje o jogo da seleção masculina diante do Egito. Assisti como olhos de observador os dois jogos e mantenho minha opinião já emitida em outras ocasiões. Primeiro: o futebol feminino é muito primário. Lembra as peladas do time da rua de cima contra o time da rua de baixo. Falta qualidade as jogadoras de todos os países, com raras, raras exceções. Segundo: nosso time masculino jogando um primeiro tempo com pouca resposta adversária fez três a zero. No segundo nossos jogadores decepcionaram... e muito. Parece ter dado um apagão no time brasileiro e por pouco o Egito não empatou. Ganhamos o jogo por três a dois. Muito pouco para os milhões que se gastam com os jogadores que estavam em campo.  Repetiram-se os erros de sempre pela falta qualidade, garra, entrosamento, treinamento. Mano Menezes deve estar arrependido de ter aceitado o cargo, pois ele é de cobranças diárias, até quando a seleção não está jogando. Ele não é o único culpado. Os maiores culpados da situação atual do nosso futebol são os próprios jogadores pela falta de qualidade que tem demonstrado nos clubes e na seleção. Falta material humano de qualidade no futebol brasileiro. Os nossos principais clubes dão uma prova eloquente disso repatriando jogadores já em fim de carreira e contratando estrangeiros quase todos os dias para suprir suas necessidades. É isso aí.