quinta-feira, 17 de novembro de 2011

BRASILEIRÃO: SÓ O GALO VENCEU


Divulgação/CR Flamengo
A trigésima quinta rodada do Campeonato Brasileiro foi completada esta noite com dois empates e apenas o Atlético Mineiro vencendo se distanciando um pouco mais da zona de rebaixamento. No Rio com vaias para Ronaldinho Gaúcho o Flamengo empatou com o Figueirense. Na sua despedida do Pacaembu antes do Mundial de Clubes o Santos não passou pelo Atlético Goianiense.

No Engenhão, Flamengo e Figueirense empataram em zero a zero em jogo fraco com vaias especialmente para Ronaldinho Gaúcho. O Figueirense ainda desperdiçou uma penalidade máxima com Aloísio no segundo tempo. Apitou Evandro Rogério Roman. Renda: R$ 388.115 para 24.385 pagantes. Alinhou o Flamengo com Paulo Victor; Leonardo Moura, Alex Silva, David Braz e Junior Cesar; Aírton (Muralha), Maldonado, Renato Abreu (Thomás) e Thiago Neves; Ronaldinho Gaúcho e Deivid (Jael). O Figueirense invicto há 13 jogos teve Wilson; Bruno, Edson Silva, Roger Carvalho, Juninho; Ygor, Túlio (Jônatas), Coutinho, Elias (Fernandes); Júlio Cesar (Aloísio) e Wellington Nem.
Site: IG
No Pacaembu o Santos com a volta de Paulo Henrique Ganso empatou nos acréscimos com o Atlético Goianiense em um a um. Leonardo fez o gol do time goiano aos 35 do primeiro tempo em falha da defesa peixeira que assistiu passivamente o desfecho do lance. Paulo Henrique Ganso com um golaço igualou o placar aos 50 minutos do tempo final. O resultado não reflete o domínio santista na partida. Apitou o mineiro Alício Pena Junior que deu cartão vermelho para Agenor do Atlético Goianiense. Renda: R$ 359.795 com 18.044 pagantes. Formou o Santos com Rafael; Danilo, Edu Dracena (Léo), Bruno Rodrigo e Durval; Adriano (Alan Kardec), Arouca (Felipe Anderson), Henrique e Paulo Henrique Ganso; Borges e Neymar. O Atlético Goianiense contou com Márcio; Rafael Cruz, Anderson, Leonardo e Thiago Feltri; Agenor, Ernandes, Joílson e Bida; Anselmo e Juninho (Dodô).

Divulgação/CA Mineiro
Em Sete Lagoas o Atlético Mineiro ganhou do Coritiba por dois a um fugindo um pouco mais da zona de rebaixamento. Neto Berola aos 20 do primeiro tempo, Leonardo Silva aos 35 da fase final marcaram para o Galo. Bill descontou para os paranaenses aos 43 da fase final. Dirigiu a partida Gutemberg de Paula Fonseca do Rio. Renda: R$ 88.200 com 16.872 pagantes. Ganhou o Atlético utilizando Renan Ribeiro; Serginho, Leonardo Silva, Réver e Richarlyson; Pierre, Fellipe Soutto, Renan Oliveira (Mancini) e Bernard; Neto Berola (Marquinhos Cambalhota) e André (Magno Alves). O Coritiba perdeu de Vanderlei; Jonas, Jeci, Emerson e Eltinho (Thiago Maranhão); Willian, Léo Gago (Tcheco), Davi (Bill) e Rafinha; Everton Costa e Leonardo .

O Corinthians lidera o campeonato com 64 pontos seguido de Vasco da Gama 62, Fluminense 59, Figueirense 57, Flamengo 56, Botafogo 55, Internacional 54, São Paulo 53, Santos 52, Coritiba 51, Grêmio 47, Atlético Goianiense e Palmeiras 43, Atlético Mineiro e Bahia 42, Cruzeiro 38, Atlético Paranaense 37, Ceará 35, América 34 e Avaí 30.

FALTA RESPEITO!

Os repórteres viraram “pedestal de microfone”. Quem afirmou isso em 2002 foi o falecido Barbosa Filho, quando estávamos iniciando o projeto esportivo da Rádio News, hoje Rádio Tupi de São Paulo. Li matéria do excelente Anderson Cheni no seu blog com declarações do Dr. Joaquim Grava. Está correto o consagrado médico internacionalmente conhecido. Já não existe mais uma convivência sadia entre repórteres, jogadores e dirigentes. O futebol realmente tornou-se chato como disse o Dr. Joaquim Grava e as entrevistas coletivas repetitivas, não permitindo que os repórteres possam questionar seus entrevistados como antes. Os repórteres ficam segurando o microfone e no máximo fazem uma pergunta e estas repetidas com muita frequência sobre os mesmos assuntos o que acaba irritando os entrevistados. Quando termina um jogo nem sempre os entrevistados tem condições de responder a tudo que lhes é questionado. O distanciamento dos técnicos, jogadores e dirigentes com a imprensa passa pela modernidade que os órgãos de comunicação introduziram. Hoje jogadores, técnicos e dirigentes tem sua vida vasculhada sob todos os ângulos. Modestamente entendo que se deve respeitar a privacidade das pessoas independentemente da profissão que exercem. Jornalismo moderno é bom, mas, exageros como se vê todos os dias serve somente para distanciar jogadores, técnicos e dirigentes da grande imprensa. É bom tomar cuidado porque não só jogadores, técnicos e dirigentes tem “telhado de vidro”, jornalistas também tem. É isso aí.

TABELA FAVORÁVEL AOS CARIOCAS

Bola Murcha para quem fez a tabela
A vitória de ontem sobre o Ceará e o empate do Vasco da Gama dão ao Corinthians as melhores chances de conquistar o Campeonato Brasileiro. O time paulista depende só de seu futebol. Corinthians com 64 pontos, Vasco da Gama 62, Fluminense 59, Figueirense 56 e Flamengo com 55 são as equipes que podem levar o título deste ano. Exceto o Corinthians, os demais dependem de combinações de outros resultados. Restam ao Corinthians os jogos contra o Atlético Mineiro em casa, Figueirense em Florianópolis e na última rodada o clássico com o Palmeiras. Para o Vasco da Gama jogos contra o Avaí, Fluminense e Flamengo no Rio de Janeiro. O Fluminense terceiro melhor colocado vai enfrentar o Figueirense em Florianópolis e depois Vasco da Gama e Botafogo no Rio de Janeiro. O quarto time pela ordem é o Figueirense que jogará hoje contra o Flamengo no Rio, Fluminense e o Corinthians no Orlando Scarpelli e o Avaí na Ressacada. E por último o Flamengo que também tem quatro jogos à cumprir. Hoje recebe o Figueirense e na sequência Atlético Goianiense, Internacional e Vasco da Gama, todos no Rio de Janeiro. Parabéns aos “gênios” que fizeram uma tabela totalmente voltada aos interesses dos times do cariocas na reta de chegada do campeonato e também por vaga para a Copa Libertadores da América.  Repetindo: o Vasco da Gama fará todos jogos que restam no Rio de Janeiro. O Fluminense disputará o próximo fora de casa e os dois últimos no Rio. O Flamengo das quatro partidas terá três em casa e apenas uma fora. Lamentável. É isso aí.