sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

O QUE ESPERAR DO FUTEBOL EM 2011?

A situação financeira do futebol brasileiro está cada vez mais difícil.  O ano de 2010 termina com clubes endividados até o pescoço.  E como sempre se pensa na melhoria dos elencos, as dívidas das equipes brasileiras aumentam cada vez mais. Alguns clubes estão apostando em jogadores jovens e outros buscando soluções dentro do próprio futebol brasileiro nos clubes co-irmãos ou repatriando atletas que estão no exterior. Embora o contrato da atual detentora dos direitos do Campeonato Brasileiro termine em 2011, muitos clubes já receberam por conta além desse período. A situação é muito grave. Não vejo solução imediata mesmo porque as dívidas vem se acumulando há muito tempo. Tem dirigente que não está nem aí para as dívidas existentes e vai fazendo outras. É uma autêntica bola de neve. As cotas da televisão e as publicidades estampadas nas camisas já não são suficientes. Os clubes precisam mudar sua filosofia; a sabedoria mostra que só se deve gastar o que se tem. Não adianta arrecadar 10 milhões mensalmente e gastar 15. Até o FC Barcelona mudou sua postura e agora já estampa publicidade em suas camisas para poder conviver com o alto custo do seu futebol. Também lá a situação financeira é preocupante. O calendário de 2011 está como sempre recheado de competições à partir da primeira quinzena de Janeiro com os campeonatos estaduais, Copa do Brasil, Libertadores e depois os campeonatos brasileiros das diversas séries, além dos amistosos da seleção e a Copa América. Aliás está na hora da Conmebol definir-se se uma vez por todas; ou muda o nome para Copa América-México-Japão ou mantém como Copa América incluindo somente equipes da América do Sul, Central e do Norte. Essa de incluir o Japão país asiático me leva de volta a frase que introduzi no vocabulário do futebol há alguns anos: “O futebol deixou de ser um esporte para se tornar num grande negócio”. Alguém se habilita em desmentir. Que DEUS na sua infinita bondade abençoe o futebol brasileiro em 2011 com estádios cheios, bons espetáculos, revelação de grandes jogadores e dirigentes que “sirvam os clubes e não se sirvam dos clubes”. É isso aí.